3 de junho de 2025
📅 Junho chegou, e com ele o Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ — um período de celebração, resistência e visibilidade. Mas enquanto empresas vestem as cores do arco-íris e promovem ações inclusivas, é fundamental perguntarmos:
🔍 Quem está sendo realmente incluído nas celebrações e nas estratégias de diversidade?
Entre os muitos grupos que compõem a comunidade LGBTQIAPN+, há um segmento historicamente invisibilizado: 🧑🏽🦽🏳️🌈 Pessoas LGBTQIAPN+ com deficiência. E no mês do orgulho, a ausência dessa pauta salta aos olhos.
📉 A realidade em números
- 🌍 Mais de 15% da população mundial vive com algum tipo de deficiência (ONU).
- No Brasil, são 17,5 milhões de pessoas com deficiência em idade economicamente ativa (IBGE, 2022).
- 📊 Ainda que faltem dados interseccionais amplos, instituições como a ILGA World mostram que pessoas LGBTQIAPN+ com deficiência enfrentam dupla ou tripla exclusão — inclusive dentro de movimentos que deveriam acolhê-las.
⚠️ Quando o orgulho não alcança todos
No ambiente profissional, essa exclusão se traduz em:
- 🚫 Ambientes LGBTQIAPN+ que não são acessíveis física ou comunicacionalmente;
- ⚖️ Políticas de inclusão da pessoa com deficiência que ignoram diversidade de gênero e sexualidade;
- 💔 Estereótipos que negam a vivência afetiva-sexual das pessoas com deficiência;
- 👥 Ausência de representatividade em campanhas, eventos e cargos de liderança.
📌 O resultado? Barreiras invisíveis que continuam excluindo pessoas já marginalizadas.
✊🏽 Pelo orgulho que não deixa ninguém para trás
Para transformar o discurso em prática, organizações podem:
✅ Mapear dados interseccionais, respeitando a LGPD e ouvindo essas vozes;
✅ Garantir acessibilidade real nas ações de orgulho, eventos e comunicações internas;
✅ Revisar os programas de diversidade com foco interseccional;
✅ Capacitar lideranças para combater o capacitismo e a LGBTQIAPNfobia;
✅ Promover representatividade de pessoas LGBTQIAPN+ com deficiência em cargos de decisão e campanhas.
🌈 Orgulho também é reconhecer que dentro da sigla LGBTQIAPN+ há muitas camadas de exclusão.
📢 E só será orgulho de verdade quando for para todas as pessoas.
Neste mês — e em todos os outros — ✨ olhemos para quem está nas margens. E puxemos para o centro.